segunda-feira, 25 de junho de 2012

Agora consigo perceber...


Eu trabalho numa terra mesmo colada a Alfena... Talvez este fenómeno registado há 20 anos justifique tudo o que se tem passado nestes últimos 2 meses e meio...
Espero não ser abduzida!!!... Eheheheheheheh

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Mistéééééériiiiiiioooooo....

Em primeiro lugar quero dizer que este post não pretende ferir ninguém, apenas comentar um facto.

Eu gosto de andar a passear na blogosfera e espreitar uma dúzia de blogs que gosto de ler. No entanto, faz-me um bocado de confusão que as pessoas falem tanto de factos tão íntimos da sua vida (a TOOOODOS os níveis) mas não utilizem o verdadeiro nome ou mostrem a cara... São tão aventureiros para umas coisas mas muito envergonhados para outras... ATENÇÃO que não tenho nada contra, mas há tantas coisas que eu não seria capaz de contar e que se vêm escritas nas mais diversas formas (que confesso em alguns casos ficar um pouco chocada!). E, no entanto, já tive pessoas que ficaram espantadas por colocar fotos minhas e da minha família... Vá-se lá perceber!
Eu gosto de escrever e gosto de escrever sobre o que penso, o que sinto ou o que me aconteceu (se for relevante fazê-lo, como é óbvio) mas também gosto que as pessoas associem "a cara à careta".
Eu sou a SARA e esta é a minha história. E tu, quem és?


Portugal de pé descalço


Nunca fui de pertencer a clubes ou regatear a vitória do que quer que seja.
Sou desportista "noutros campos" e confesso que, aí sim, gosto muito de sair vencedora.
A histeria que se cria em torno dos campeonatos nacionais, europeus e mundiais é uma coisa que me causa uma certa “espécie”. Faz-me comichão, mesmo!
Acho incrível como o país para e como o astral dos aficionados se altera de acordo com o resultado.
Ontem, depois da grande vitória de Portugal frente à Rep. Checa, as mensagens que surgiram no Facebook, onde outrora se criticava o governo e as más politicas de gestão, e o estado degradado em que as coisas se encontram foram substituídas por “Somos os maiores”, “Agora ninguém nos para”, “PPPPOOORRRTTUUGGAAALLL”. Eu própria também escrevi antes do jogo mas não sou muito de escrever sobre a crise ou insultar os políticos até à 5ª geração, por isso apenas o fiz para ser solidária com aqueles de quem gosto.
Aliás, esta minha irritação começa logo com a campanha criada em torno do Euro2012 “11 por todos e todos por 11”. Ora bem, não me recordo de ter visto o CR7 a fazer-me companhia nas filas para a Segurança Social ou a telefonar-me a saber como estavam as coisas a correr… Não me recordo do Paulo Bento me dizer para ter “tranquilidade” em alguns dias mais complicados em que apenas me apetece bater em toda a gente…
Numa altura em que as pessoas mais têm que pensar nas suas vidas e organizar da melhor forma para que, pelo menos, o ordenado caiba no mês ou que os empregos (ainda que precários) se mantenham, pedem-me para apoiar pessoas a jogar à bola e que ganham milhões com isso? Podem acusar-me de não ser patriota mas se isso implicar vergar-me a 11 putos que correm atrás de uma bola, lamento muito amiguinhos mas não serei então patriota, mas sou tão feliz!!!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sonhos

Na maioria das vezes eu não me lembro dos meus sonhos mas no decorrer do dia vão aparecendo flashes do que se passou durante a noite e eu vou recordando... Nestes últimos dias tem acontecido sonhar com pessoas que não vejo há muito tempo: antigos colegas de escola, colegas de trabalho a quem perdi o rasto e amigos de longa data com quem não falo há muito.
Não sou especialista em interpretação de sonhos, apenas uma curiosa. Será que o meu inconsciente me está a dizer que tenho que olhar mais para o que está para trás antes de seguir mais em frente ou será que o sinto são apenas...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

P-A-N-D-A PAAAAAANDA!

Mais um ano mais uma viagem. Lá fomos nós ver o Panda mais famoso, a super estrela da pequenada. Quer-me parecer que foi o último ano pois aquela a quem mais poderia interessar esteve um pouco aborrecida ("mãe estou cansada", "mãe tenho fome" foram algumas das frases pronunciadas mais do que uma vez).
Mas, o que interessa é que correu tudo muito bem. No final do espectáculo os personagens (Panda, Babar e Badou, Winx, Gormiti e Sid Ciência) andaram a passear-se por entre a petizada e a muito custo (ficamos numa posição estratégica péssima!) ela conseguiu tocar no panda que rodeado de 6 seguranças (INCRÍVEL!) passou por nós a toda a velocidade. Virou-se para mim extasiada "Mãe eu toquei-lhe!" como se acabasse de ter tido um encontro imediato com o Justin Bieber e ele lhe tivesse piscado o olho (AI DELE!!!!).
De notar o civismo de muitos pais, tios e avós que ali estiveram que se colocavam em pé mesmo em frente das criancinhas não as deixando sequer ver um bocadinho do palco. Mesmo junto às grades ali estavam eles como quem diz "Eu paguei por isso aqui estou eu!". Pois minhas senhoras e meus senhores tenho uma novidade para todos vocês EU TAMBÉM PAGUEI e apenas garanto que a minha filha tenha uma boa visão, eu limito-me a ficar de lado para que todas as outras crianças possam ver tão bem quanto a minha.... Mas, enfim, isso sou eu e há até quem diga que eu tenho mau feitio!

Polémicas à parte, levei a minha máquina fantástica e XPTO que o meu amor me deu. Claro que ainda estou completamente verde (numa escala de 1 a 10 eu estou... VERDE). Mas com alguns retoques e uns treinos vou conseguir chegar lá. Aqui ficam algumas amostras:

(Os meus amores)

(A minha estrela)

(Eu disse que ela esteve um pouco aborrecida!)

(Abençoadas bolacha Maria)

(No final começou a ficar mais à vontade mas... estava na hora de vir embora!)

Como acontece todos os anos, os carroceis aguardavam os mais "piquenos" para terminar a manhã em grande. E lá foram as duas "piquenas" andar no nosso preferido:

  (Final perfeito de uma manhã "quase" perfeita)


sexta-feira, 15 de junho de 2012

A minha casa na Rua do Bonjardim

Da rua parecia uma casa como tantas outras espalhada pela cidade. Velha, pronta a desmoronar-se a qualquer momento. Mais um edificio devoluto numa cidade, também ela, devoluta.
Mas, ao aproximar-me do portão senti algo que há muito tempo não sentia. O coração começou a bater com tanta força que parecia querer sair pela boca. Um sentimento muito forte tomou conta de mim e nem mesmo agora consigo explicar o que se passou. 
O seu tom azul esverdeado entrou pelos meus olhos dentro e fez-me recuar no tempo. Fez-me recuar a um tempo que eu não vivi e a uma história que não é a minha. Ou será?!
Tentei aproximar-me o mais possível e puxei do telemóvel para registar este momento. Eu tinha que A levar comigo e mostrar a toda a gente a "minha casa". 
Era a segunda vez que passava naquela rua mas hoje eu sabia que não ia ser surpreendida por isso, quando tive a noção que ia passar ali, novamente, estava entusiasmada e ansiosa para tentar perceber se o que tinha visto anteriormente existia mesmo ou se tinha sido imaginação.
Mas, que casa é esta? Que história, ou histórias guardará? Imagino-a cheia de bichos e povoada por 500.000 fantasmas de antigos proprietários que se recusam a abandonar este edifício. Se fosse eu, ficaria lá de pedra e cal!...
Espreitei por um dos portões pois chamou-me a atenção a magnifica entrada e imaginei-me ali sentada, à espera que a Madalena chegasse da escola e me contasse o dia magnifico que teve. E ali ficaríamos as duas a conversar e a rir dos disparates que ambas dizíamos. Sorri.
Vocês devem estar a pensar que eu sou tontinha ou que enlouqueci de vez mas acreditem quando digo que tudo isto não é apenas uma questão literária e que escolhi dizer isto porque fica bem... Acreditem que há qualquer coisa nesta casa que me cativou desde o primeiro momento que a vi. 
Este magnifico palacete fica na Rua do Bonjardim no Porto. Não sei como procurar mais informações na net (quando foi construída e por quem, quem foram os últimos proprietários, toda a história... Toda!) por isso preciso da vossa ajuda. Alguém me sabe dizer mais coisas sobre ela, para além de que está à venda e pedem mais de meio milhão de euros?



segunda-feira, 4 de junho de 2012

E lá fui ao RiR

Aventura que eu sempre disse "nessa não me meto".
Eu adoro concertos mas apavoram-me todo o tipo de multidões e ajuntamentos. O Rock in Rio é o expoente máximo desse tipo de eventos. Milhares e milhares de pessoas que se juntam num só sitio, que entram por uma só porta, que saem por essa mesma E única porta, que frequentam as mesmas casas de banho (à escala de 1000 pessoas para um cubículo, sempre foi a minha noção) e que se atropelam nas filas para beber, para comer e para ir buscar os 357.000 brindes que os patrocinadores oferecem.... Esta era a ideia que eu tinha. Este ano, no entanto, havia um pequeno pormenor: o Bruce "The Boss" Springsteen era o cabeça de cartaz do último dia e, quanto a isso, nada podia fazer. TIVE QUE IR!! E FUI!!! E foi tão bom!!!

O carro foi estacionado relativamente perto do local logo na manhã de domingo e fomos para o recinto, com toda a calma, ao inicio da tarde. Tudo muito tranquilo e sem stress!!

Chegamos ao recinto e a fila (lá está!) era gigantesca. Mas, até que se fez tudo com muiiiiiiita tranquilidade. A pressa era relativa e não queríamos começar a tarde com grandes irritações, de maneira que nos limitamos a ir a passo de caracol como toda a gente estava a ir. Muito bem comportados, portanto!


(Rio de gente)


Já lá dentro demos a voltinha da praxe para sondar o ambiente e tentar arranjar o melhor spot. As regras eram simples:
1ª Nada de sítios com muita confusão (o que confesso que não era muito fácil)
2ª Tem que ter boa visibilidade para o Palco Mundo (o palco principal)
3ª Perto de sitio com comida e bebida e das casas de banho (esta prioridade foi-se alterando no decorrer da noite)
4ª (última mas não menos importante): um sitio facilmente identificável pois EU TENHO PAVOR DE ME PERDER!!!

O sitio escolhido não podia ser melhor e lá nos sentamos à espera que os espetáculos começassem.


A primeira banda Keiser Chiefs era a que menos queria ver mas aquela que o meu "companheiro de luta" insistia que eu iria gostar muito de os ver ao vivo. Ora bem, confirmaram-se as minhas suspeitas e EU NÃO GOSTEI. Mas ali estive a tentar ganhar ritmo para o resto do alinhamento que, esse sim, prometia. "Ruby" era a única música que conhecia e foi tocada EXATAMENTE no momento em que fui dar uma vista de olhos à casa de banho.

(Um pequeno aparte para vos falar da organização fantástica: As casas de banho em pequenos contentores tinham sanitas em loiça, lavatórios com água E SABONETE LIQUIDO e ainda - pasmem-se - papel higiênico. Ah pois é bebé!! E de cada vez que lá fui estavam a limpá-las!!! Fiquei agradavelmente surpreendida!!)

Os James, a banda que se seguiu foi absolutamente fenomenal mas, eu já os tinha visto ao vivo há uns anos atrás por isso não estava à espera de nada menos do que o que eles fizeram. Muito bom! 
(Nota breve: o Celso delirou - mas isso eu já sabia que ia acontecer!!)

Os Xutos & Pontapés prepararam (e a meu ver muito bem) o terreno para o patrão da noite mas, devo confessar que, por mais que tenha gostado, não era um concerto que eu ansiava pois já os vi demasiadas vezes sem surpresas que me façam ficar de boca aberta. Foi bom, no entanto!

Passavam cerca de 15 minutos (aproximadamente) da meia noite quando o Bruce entrou em palco. E aí esteve até às 02h45... Foi brutal. Foi magnifico. Mas acho que o estragamos. No final do concerto, quando resolveu insistir numa última música, "Twist and Shout", ao som do fogo de artificio que marcava o final do evento, a sua voz rouca estava mais rouca ainda e, quer-me parecer, que ele hoje deveria estar como eu, quase sem voz. Ou talvez não!



No meio disto tudo, e depois de ver este homem de  62 anos a cantar e a tocar non stop durante 2h30 depois de ter estado no dia anterior a dar um concerto em Espanha e, certamente hoje estar a caminho de outro "invento" qualquer, apraz-me tirar a seguinte conclusão: Estou velha! Pois se eu, com metade da idade dele chego ao final da noite completamente rota e hoje estou toda partida como se tivesse levado uma valente tareia, imagino como será quando tiver a idade dele. Não me mexo, certamente!!!





sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Criança






Declaração dos Direitos da Criança adoptada pela Assembleia das Nações Unidas a 20 de Novembro de 1959.

PROCLAMA esta Declaração dos Direitos da Criança, visando que a criança tenha uma infância feliz e possa gozar, em seu próprio benefício e no da sociedade, os direitos e as liberdades aqui enunciados e apela a que os pais, os homens e as melhores em sua qualidade de indivíduos, e as organizações voluntárias, as autoridades locais e os Governos nacionais reconheçam este direitos e se empenhem pela sua observância mediante medidas legislativas e de outra natureza, progressivamente instituídas, de conformidade com os seguintes princípios:
PRINCÍPIO 1º
A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração. Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família.
PRINCÍPIO 2º
A criança gozará proteção social e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidade e facilidades, por lei e por outros meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. Na instituição das leis visando este objetivo levar-se-ão em conta sobretudo, os melhores interesses da criança.
PRINCÍPIO 3º
Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.
PRINCÍPIO 4º
A criança gozará os benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e criar-se com saúde; para isto, tanto à criança como à mãe, serão proporcionados cuidados e proteção especiais, inclusive adequados cuidados pré e pós-natais. A criança terá direito a alimentação, recreação e assistência médica adequadas.
PRINCÍPIO 5º
À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.
PRINCÍPIO 6º
Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-se-à, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material, salvo circunstâncias excepcionais, a criança da tenra idade não será apartada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
PRINCÍPIO 7º
A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau primário.
Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade.
Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais.
A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
PRINCÍPIO 8º
A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber proteção e socorro.
PRINCÍPIO 9º
A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração. Não será jamais objeto de tráfico, sob qualquer forma.
Não será permitido à criança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser-lhe-á permitido empenhar-se em qualquer ocupação ou emprego que lhe prejudique a saúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
PRINCÍPIO 10º
A criança gozará proteção contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Criar-se-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.