Tem dias bons. Tem dias maus. E depois, tem os dias muito bons!
Depende de nós (de mim, de ti, de todos) encará-la de uma forma mais... condescendente. Por exemplo, quando os nossos filhos fazem asneiras nós zangamo-nos, explicamos porque não o podem fazer e seguimos o nosso caminho gostando deles de igual forma. Com a vida é o mesmo: prega-nos rasteiras, zangamo-nos com ela e explicamos porque não pode abusar assim da nossa paciência. Depois seguimos o nosso caminho com a certeza que gostamos tanto dela como gostávamos antes do raspanete.
Acho que se encararmos as coisas de uma forma derrotista é exactamente o que vamos receber da vida. Se a encararmos de uma forma fatalista não vamos ter nem mais nem menos do que nos está destinado. A forma correcta de convivermos é de frente, sem medos, sem colocar muitas questões para não termos que ouvir respostas para as quais não estamos preparados.
A vida é mesmo assim: mãe e madrasta (*). Sempre doce connosco mas muito exigente. No entanto pergunto, há alguém que não goste da sua mãe?
(*) madrasta da Gata Borralheira, por ex.