- Oh mãe, não queria nada que houvesse ladrões....
- Então, mas... a que propósito vem essa conversa?
- Não queria que houvesse porque eles usam facas e pistolas... E isso não se faz...
(OK, primeira interrupção para esclarecimento: segundo a minha filha não se deve usar facas nem pistolas, mas podemos roubar... Onde é que eu errei?)
- Pois... Pois não. É errado!, disse eu tentando prestar atenção à estrada e à conversa "non sense" que estávamos a ter.
- Se eu fosse "ladrona" eu não fazia isso às pessoas. Eu não usava facas e pistolas.
(Paremos novamente para pensar num assunto: ela pondera a hipótese de ser "ladrona"? Eu errei mesmo em alguma parte... Tenho que rever os meus apontamentos ASAP!)
- Hmmmmm... Então, como fazias?
- Chegava ao pé das pessoas e dizia " Olhe, podia dar-me uma nota de 1 euro, se faz favor?".
- Olha, isso é mesmo uma boa hipótese.
(Só mais uma paragem: afinal não vai ser "ladrona" mas sim arrumadora de carros, será?)
- E depois ia a outra pessoa e pedia uma nota de 2 euros, a outra pessoa pedir uma de 3 euros...
- ... E por aí fora...
- Não, quando chegasse aos 5, voltava à nota de 1 euro.
Não aguentei mais e desatei-me a rir com este plano fantástico caso ela decidisse enveredar pela carreira do crime. Uma mãe ouve com cada coisa...
Bem, agora vou ali ver o manual de instruções para ver como se reprograma a miúda...
Muito bom! Beijos enormes a essas duas meninas :)
ResponderEliminarSe ela for para a politica está o dilema resolvido.
ResponderEliminarE ai até pode "inventar" notas de 1 e 2 euros :)