Lembro-me de quando era mais nova de ansiar pelas férias de Verão pois eram dias gigantescos com 500.000 coisas para fazer e sem muitas regras e horários. “Brincar até cair” era o lema!
Tenho ideia do entusiasmo ir “crescendo “ até atingir o pico no mês de Agosto em que tudo acontecia.
Era a altura em que o “tempo parava” para que pudéssemos aproveitar ao máximo os dias que pareciam intermináveis. Inventávamos tanta coisa para fazer sem recorrer a Playstations (que Graças a Deus não havia) ou a maratonas de televisão que nos pudessem prender. Se não houvesse coisas para brincar nós inventávamos (lembro-me de brincar com a minha irmã com uns “frutos” (?) do eucalipto delineando as divisões das casas destas “famílias” na terra e brincar tardes inteiras sem nos fartarmos).
Mais tarde começámos a ter A semana em Porto Côvo com a tia Maria e a tia Teresa e todos os primos. Eram momentos de pura alegria e, hoje em dia, vejo como elas eram corajosas e pacientes connosco. Eu não era capaz! Ainda hoje nos rimos de muitas peripécias e aventuras dessas férias.
Tenho pena que os nossos filhos raramente tenham férias como nós tínhamos. O motivo é simples, não temos tempo para passar férias com eles deixando-os um bocadinho à sorte de quem possa “entretê-los” até que cheguem os fins-de-semana onde podemos sonhar com um bocadinho do sol de Verão.
Tenho saudades do (meu) mês de Agosto…
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